• a minha casa é onde tu estás •

Tal era a paixoneta que não sabíamos passar um dia sem estarmos juntos e até o carro que ele tinha sabia de olhos fechados o caminho que separava a casa dele da minha. 

O sofá da sala dos meus pais era bastante confortável e ele tirou imensas sonecas deitado nele. Já a horas tardias regressava para casa dele até que decidimos que isso teria que acabar. 

Como diz o português​: "juntamos os trapinhos". Estávamos em agosto de 2015.

Eu com 23, ele com 25 e uma carga de trabalhos ás costas. Um ano antes começamos as obras para por o nosso cantinho à nossa maneira. Ele é carpinteiro o que, na questão do orçamento disponível, foi uma moeda de ouro.

Foram serões e fins de semana repletos de pó, lixo, muito cansaço e muito dinheiro investido também. Mas não é isso que nos trás gosto de vitória?! É mesmo nosso! Até o chão que pisamos cheira a dor de costas dele... 

A sensação de sair de casa dos pais é todo um misto de emoções. A primeira noite na casa foi estranha. Mas era o meu novo lar e estávamos os dois juntos neste barco. Içamos as velas e seguimos para o mar. 

De tão contentes que estávamos, decidimos fazer uma inauguração à maneira. Convidamos os amigos para uma patuscada e celebramos também seis anos de namorico. 

Foi um belo por do sol e uma entrada a pés juntos na noite. São em dias como aqueles, rodeados de quem nos quer bem, que sabemos que somos abençoados.


Já contamos 2 anos e uns trocos de meias pelo chão, roupa por arrumar e passar a ferro, louça por lavar e tarefas de casa divididas. 

A única certeza que carregamos agora é que a nossa casa será sempre onde o outro estiver❣

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

• sobre começos •

• os noivos de parabéns •