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A mostrar mensagens de janeiro, 2018

• como assim noiva?! •

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Há datas que não devemos deixar passar em branco. Nós temos algumas que não perdemos de vista e o dia do cupido é uma delas. Mas cá para nós, o dia dos namorados é horrível. Os restaurantes ficam à pinha a não ser que se reserve com um mês de antecedência. Um jantar normal é banhado a ouro tal é o preço que se paga. Se não se reserva, não há mesas disponíveis. Se vamos ao cinema, todos os casais apaixonados que há nos arredores também vão. Não aguento! Sou anti-confusão e anti mel a mais. No ano passado não sabia o que oferecer ao Tiago. Mas como ele já me deu alguns cabelos brancos achei por bem oferecer qualquer coisa que eu também pudesse aproveitar. E vai daí reservei uma noite num hotel em Vila Meã. Tenho uma atração não confessada por sítios longe do alarido. O Hotel Quinta da Cruz ( http://www.hotelquintadacruz.pt ) trouxe-nos um fim de semana tranquilo e muito agradável. É um hotel com ótimas instalações: quartos espaçosos, camas XL, piscina, jacuzzi, sauna, banho turco.

• não compliques. improvisa •

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Sobre os post's anteriores, muitos me perguntaram: - "Então mas quando não iam para campismo, como tomavam banho?" - "O que comiam se não sabiam onde iam parar?" - "Que restaurantes aconselhas?" Tal como lhes respondi, têm que ser um pouco loucos! O lema é descomplicar. Claro é que quando eu percebi que deixou de ser ideia e passou a ser plano de férias, até eu dei por mim a pensar: "Mas se vamos evitar campismo, onde vou tomar banho?" Eu fui a única rapariga a alinhar nesta aventura. Eu e mais cinco marmanjos numa carrinha, rumo ao incerto só podia correr ... bem! Ponto 1 - Tomar banho 🚿🛀 Ora em relação a banhos... Sim, é verdade, tomamos banho todos os dias. Uns quentinhos, outros gelados, outros ao ar livre! Os quentinhos foram todos em parques de campismo como é fácil perceber. Os gelados foram em alguns balneários públicos que fomos encontrando por aí. Aqueles sacos de água com chuveiro foram grandes aliados tanto nos ban

• menos rotinas. mais roteiros! • Parte II

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Chegamos a Odeceixe já o sol se estava a por. Não encontramos um spot para a Vanessa e portanto tivemos que ir para o campismo. Fomos para o campismo de São Miguel ( http://www.campingsaomiguel.com/ ) e só dormimos lá uma noite. Em comparação com os outros onde ficamos, as tarifas deste foram quase um assalto às nossas carteiras. Na manhã seguinte, seguimos para mais um belo dia de praia. Paramos a Vanessa na praia de Odeceixe e almoçamos por lá, aproveitamos a esplanada e como não queríamos campismo, a meio da tarde, fomos procurar um sítio para dormir nessa noite. Fomos jantar a uma serra na zona de Lagos. Sou um pouco medricas no que toca a escuridão e a ideia deles seria pernoitar em plena serra (não havia alma viva lá)... Nem pensem!!!! O jantar foi engolido entre sobressaltos. Ao mais pequeno ruído lá estava eu a olhar para todo o lado. Nunca iria conseguir dormir lá. É que não víamos um palmo à frente tal era o negrume. Após muita insistência minha,

• menos rotinas. mais roteiros! • Parte I

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O bom de poderes escolher amigos é que no final de contas acabam todos por ter a mesma dose de loucura e alinharem nas ideias malucas uns dos outros. No verão de 2016 fomos, literalmente, por aí... Tínhamos alguns sítios onde queríamos passar e rezávamos para a Vanessa não avariar. A Vanessa foi a nossa companheira de aventura. Já nem me recordo muito bem de onde surgiu o nome "Vanessa" tal foi o roliço que esta carrinha trouxe às nossas vidas. Os meus companheiros de viagem fizeram um ótimo trabalho a prepara-la para as nossas férias. É que até tapete de relva nós levávamos debaixo dos pés, e alguma fita americana num rasgo de ferrugem que também quis ir passear connosco. A primeira paragem oficial foi em Peniche e dormimos por lá, num hotel de 5*, com tudo incluído. Se é que me entendem... A experiência tornava-se cada vez mais entusiasmante e na manhã seguinte seguimos rumo a Setúbal. Chegamos já a horas tardias ao campismo dos Picheleiros, com algumas pe

• adotar é mudar uma vida •

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A primeira vez que fui a um canil, foi como se me tivessem tirado o ar para eu respirar... É um murro bem seco no estômago ver todos aqueles bichinhos à espera de um lar, à espera de alguém que os ame. Eu fui lá buscar a Dolly! Logo no início de 2016 vi que ela tinha sido deixada com os manos à porta do canil e foi amor à primeira vista. Trouxe-a para casa: meio quilo de pelo, assustada, repleta de medo e sem confiança em nós. Os três meses de vida dela já tinham sido bem longos. Os primeiros dias com ela não foram fáceis mas nós tínhamos muito carinho para lhe dar e queríamos que ela percebesse que, agora sim, tinha um lar! Espertalhaça como é, logo percebeu que ela era a dona do pedaço e que era a menina dos nossos olhos. Não lhe falta espaço! Pensei em tempos leva-la a corridas tais são os sprints que ela faz pela calçada. Não é só ter! Temos que saber cuidar... Perder do nosso tempo para eles. O que ela nos dá em troca? Tudo! É ter sempre companhia, uma lam

• a minha casa é onde tu estás •

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Tal era a paixoneta que não sabíamos passar um dia sem estarmos juntos e até o carro que ele tinha sabia de olhos fechados o caminho que separava a casa dele da minha.  O sofá da sala dos meus pais era bastante confortável e ele tirou imensas sonecas deitado nele. Já a horas tardias regressava para casa dele até que decidimos que isso teria que acabar.  Como diz o português​: "juntamos os trapinhos". Estávamos em agosto de 2015. Eu com 23, ele com 25 e uma carga de trabalhos ás costas. Um ano antes começamos as obras para por o nosso cantinho à nossa maneira. Ele é carpinteiro o que, na questão do orçamento disponível, foi uma moeda de ouro. Foram serões e fins de semana repletos de pó, lixo, muito cansaço e muito dinheiro investido também. Mas não é isso que nos trás gosto de vitória?! É mesmo nosso! Até o chão que pisamos cheira a dor de costas dele...  A sensação de sair de casa dos pais é todo um misto de emoções. A primeira noite na casa foi estran

• sobre começos •

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2009. Era final de verão! O verão nos meus 17 anos terminou com o S. Paio - festa popular na praia da Torreira, Murtosa. Com os exageros próprios que marcam esta festa, conheci-o. Não foi de todo um rapaz simpático e facilmente desejei que tal não tivesse acontecido. Mas, amores à primeira vista de parte, houve mais alguma coisa.  Por lá faz-se campismo por todo o lado, dorme-se dentro de carrinhas estacionadas onde couberem. E às tantas da madrugada, ou até depois do sol nascer, a gente dorme umas horas para depois regressar a casa.  Viemos embora cada um com os seus amigos, assim como fomos. E não acreditando em coincidências, até esses amigos eram-nos comuns. Sem sabermos bem como, vinhamos com a sensação, que aquilo tinha acabado de começar.  E daí para a frente não falhamos um! Todos os anos fazemos questão de voltar àquela festa. O santo não é de todo o mais casamenteiro, mas cá para nós, no meio de tanto bom vinho, saiu-nos a sorte grande. E sobre começos... Não importa como. É